sexta-feira, 26 de agosto de 2011

AULA DE ARTES PROFESSOR FERNANDO TURMA 034









Sabia que é possível aprender muita coisa enquanto você se diverte com esse brinquedo? 
        Papagaio, pandorga, arraia, cafifa ou, simplesmente, pipa. Não importa o nome que receba esse brinquedo, feito com varetas de madeira leve, papel fino e linha: qualquer pessoa tem tudo para se encantar com ele! Pudera: colocar uma pipa para bailar no ar é a maior diversão! E sabia que, na sala de aula, a pipa tem muito a ensinar?

Um brinquedo muito útil

          Não se sabe quem empinou o primeiro papagaio da história. Mas um grego chamado Arquitas, lá pelo ano 400 antes de Cristo, fabricou um brinquedo parecido com uma pipa. Ainda na antiguidade, no ano 200 antes de Cristo, as pipas eram usadas pelos povos orientais não só como brinquedos, mas por motivos religiosos e místicos. Algumas pipas eram feitas com desenhos de dragões que, para eles, atraíam a felicidade.
A pipa também foi usada por alguns cientistas e inventores para ajudar em seus experimentos. Veja só: em 1752, o americano Benjamim Franklin fez importantes descobertas sobre a eletricidade utilizando uma pipa e inventou o pára-raios. Já em 1906, nosso conhecido “pai da aviação”, Alberto Santos Dumont, se inspirou em um modelo de pipa ‐ em forma de caixote - para construir o dirigível 14 Bis.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

PROJETO MAIS EDUCAÇÃO - OFICINA DE CIRCO - OFICINEIRA NAZA










O Circo e a Arte-educação

por Fabu Dias

“Pensar o circo nos dias atuais é ir muito além do picadeiro, neste momento estamos vivendo um processo histórico dentro das artes circenses, a Lona deixou de ser o único lugar onde o circo se apresenta.
Uma nova visão sobre o circo se cria neste momento, o circo voltado para todas as pessoas, crianças e adultos, o circo utilizado de maneira educacional propondo uma atividade sadia para o movimentar do corpo. A prática do circo se torna possível, a partir deste momento assistir um espetáculo circense não é mais o único modo de ter contato com esta arte, se pendurar em um trapézio, jogar bolinhas, subir em um tecido e dar saltos passar a ser uma possibilidade para todos.” (DIAS, 2008 p.1)
É neste sentido que surge a Arte-educação Circense, a partir desta ruptura no Circo. Até então o “fazer circo” estava limitado a pessoas que, ou nasceram no circo, ou fugiram com ele, e o modelo de educacional seguido nestas estruturas de ensino familiar serviu, bem ou mal, ao proposito da ocasião, formar artistas circenses.
laramente a proposta da Arte-educação Circense não é a de se formar artistas, a educação puramente baseada na técnica, muitas vezes foi, e continua sendo, confundida com arte-educação, como vimos no artigo anterior.
Falar de Arte-educação Circense é falar de como queremos ensinar este circo, e principalmente, qual circo vamos ensinar. A partir do momento que existe uma pratica de ensino aprendizagem questões pedagógicas bastante sérias devem ser levadas em conta, afinal, assumimos o papel de facilitadores em uma atividade, o educador é o “porto seguro”.
É comum encontrarmos bons profissionais circenses se candidatando a ministrar aulas, ocupar o papel de Arte Educador, sem entender que estas ações não estão diretamente ligadas a qualidade técnica de suas apresentações e performances e que, por vezes, outras relações são mais relevantes que o próprio saber circense.
O saber fazer, ter a técnica apropriada é muito importante e fundamental, mas não é só isso, é preciso saber ensinar e é preciso saber como se aprende.
O arte educador pode escolher trabalhar com vários grupos variados, é importante estudar questões sobre cada um destes grupos, coisas que a primeira vista podem parecer “não ter nada haver” com o circo, mas que na pratica em aula mostram como são fundamentais.
Ensinar o circo através desta perspectiva significa entender que a pratica circense pode ensinar muito mais que uma técnica especifica, encontramos hoje uma série de documentos relatando habilidades desenvolvidas ou potencializadas com a pratica de atividades circenses.
Erminia Silva e Rogério Sette Câmara, no texto “O ensino da arte circense no Brasil. Breve histórico e algumas reflexões” destacam:
“O ensino da arte circense como atividade pedagógica possui valores imensuráveis, pois, alem de um completo desenvolvimento corporal, agregam-se valores do conhecimento artístico e cultural. O saber circense ultrapassa o conhecimento técnico e, dentro de uma experiencia itinerante e cooperativo, se transforma em filosofia de vida.” (SILVA e CÂMARA, p.7)

“Tendo como referência o conceito de competência dado pela UNESCO, constrói-se um elenco de itens necessários a pratica da atividade circense” (DIAS, 2010 p.16)
Sociais Pessoais
Trabalho em Grupo
Cooperação
Respeito
Integração
Capacidade de escolha
Persistência
Atenção
Autoconfiança
Superação
Produtivas Cognitivas
Coordenação Motora
Velocidade de Reação
Força
Concentração
Consciência Corporal
Lateralidade
Neste quadro vemos algumas competências que o circo desenvolve em seus participantes.
Neste pequeno texto pudemos ver questões importantes sobre a Arte-educação Circense, para aqueles que pretendem seguir como profissão são elementos essências, e que podem ser complementados com alguns textos:
Fabio Dias - Metodologia do ensino das atividades circenses

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

PROJETO MAIS EDUCAÇÃO - OFICINA DE DANÇA - OFICINEIRO TIAGO








O que o aluno poderá aprender com esta aula:
  •  Reconhecer o espaço fisico, utilização, interação com movimentos sincronizados, dentro do tempo proposto. 
  • Valorizar e ampliar as possibilidades estéticas do movimento;
  • Perceber que o movimento é criado por cada um de nós e que podemos dar sempre a nossa marca ao movimento que fazemos;
  • Vivenciar uma oficina de dança com uma variedade de ritmos, permitindo que o corpo possa criar diversas possibilidades de movimento

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

KARATÊ PROJETO MAIS EDUCAÇÃO - OFICINEIRO ROMANCI













Caratê (português brasileiro) ou caraté (português europeu é uma arte marcial japonesa que se desenvolveu a partir da arte marcial autóctone deOquinaua sob forte influência do chuan fa chinês[b]. Essa influência foi maior por parte dos estilos mais fluidos e pragmáticos da China meridional[1]. Seu repertório técnico abrange principalmente golpes contundentes — atemi waza —, como pontapés, socos, joelhadas, bofetadas etc., executadas com as mãos desarmadas. Todavia, técnicas de projeção, imobilização e bloqueios — nage waza, katame waza, uke waza — também são ensinados, com maior ou menor ênfase dependendo do onde se aprende.

O estádio da modalidade na transição entre os séculos XX e XXI tem dado ênfase à evolução do condicionamento físico, desenvolvendo velocidade, flexibilidade e capacidade aeróbia para participação de competições de esporte de combate, ficando relegada àquelas poucas escolas tradicionalistas a prática de exercícios rigorosos, que visam desenvolver a resistência dosmembros, e de provas de quebramento de tábuas de madeira, tijolos ou gelo. De um modo simples, há duas correntes maiores, uma tendente a preservar os caracteres marcial e filosófico do caratê e outra, que predende firmar os aspectos esportivo e lúdico.
A evolução da arte marcial aconteceu capitaneada por grandes mestres, que a conduziram e assentaram suas bases, resultando no caratê moderno, cujo trinômio básico de aprendizado repousa em kihon (técnicas básicas), kata (sequência de técnicas, simulando luta com várias aplicações práticas) e kumite (luta propriamente dita, que pode ser simulada, esportiva ou real).
Ainda que comunguem de similitude técnica de origem, a partir do primeiro quartel do século XX, surgiram diversas variações de escolas, até umas dentro das outras, pretendendo difundir seu modo peculiar de entender o caratê. Tal circunstância, que foi combatida por mestres de renome, acabou por se consolidar e gera como consequência atual a falta de padronização e entendimento entre entidades e praticantes. Daí, posto que aceito mundialmente comoesporte, classificado como esporte olímpico[2] e participando dos Jogos Pan-Americanos, não há um sistema unificado de valoração para as competições, ocasionando grande dificuldade para sua aceitação como esporte presente nos Jogos Olímpicos.
O estudioso/praticante do caratê chama-se carateca, que busca desenvolver disciplina, filosofiae ética, além de aprender simples movimentos e condicionamento físico.

Ética e filosofia

Além das mudanças para facilitar a divulgação do caratê, Sensei Funakoshi foi eficaz em imprimir solenidade aos treinamentos, respeito para com mestres, instrutores e praticantes, de forma mútua, o que realça o carácter de formação de bons indivíduos.
O treinamento tradicional de caratê deve começar e terminar com um breve momento de meditação, mokuso, cuja finalidade é preparar ocarateca para os ensinamentos que receberá e, depois, refletir sobre os mesmos. A cada momento ou exercício faz-se saudação no começo e no fim, sendo costume difundido em vários dojôs fazer uma reverência ao entrar e sair do sítio.
Esse carácter mais abrangente do caratê é bem visível pela partícula "dô" (em japonês: ?) de seu nome. Tais princípios, posto que a grande mudança filosófica ocorrida nas artes marciais japonesas possa ser concontrado na transição do século XIX para o XX, suas raízes remontam bem mais no passado.
O monge Peichin Takahara foi o primeiro a descrever a filosofia do "dô", do caminho de evolução que são as artes marciais. Ainda no século XVII, ele desceveu as três vertentes que, combinadas, culminam na evolução da pessoa: ijo,  e katsu.
§                     Ijo (em japonês: ?) pode ser expresso em atitudes pró-ativas em favor de terceiro. Também se diz que a forma ijo respousa nacompaixão, humildade e no recato.
§                     Fo (em japonês: 则 ou 献?) é o compromisso, isto é, a dedicação que alguém tem para com algo; no caso, o afinco com que um caratecatreina os conhecimentos ensinados, a seriedade e devoção que nutre, além, para com seu mestre e colegas.
§                     Katsu (em japonês: ?) reflete-se no conhecimento, na compreensão que a arte marcial possui, mas compreendida nos mínimos detalhes e em que momentos, da vida ou de um enfrentmento real, farão sentido.
O conceito do caminho evolutivo que é a prática do caratê pode ser achado em todas as artes marciais japonesas, é uma leitura japonesa do Tao. Como caminho, deve ser interpretado de forma abrangente/ampla, para a compreensão de um ciclo de vida, eis que o caminho é já pré-determinado, em que há uma relação de interdependência de todas as coisas e situações.
Ficheiro:Samurai with sword.jpg
Nesta cércea, o caratê se insere como uma das disciplinas do Bushido, o código de ética do guerreiro. Assim, o caratê é muito mais do que uma forma de luta (o "dô" rejeita esta visão limitada), é um modo de vida.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.